segunda-feira, 7 de julho de 2008

A Atividade Física no Combate à Hipertensão




A atividade física regular diminui, em especial, o risco doenças cardiovasculares e coronarianas. Contribui de forma significativa reduzindo o percentual de gordura, diminuindo a resistência periférica, a freqüência cardíaca e a pressão sangüínea. Impede ou retarda o aparecimento da hipertensão arterial e facilita a redução dos níveis de pressão arterial nos hipertensos.

Várias complicações podem ser geradas a partir da hipertensão, considerada uma das principais causas de maior redução da qualidade e expectativa de vida dos indivíduos, tais como: acidente vascular cerebral, doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca, insuficiência renal crônica, doença vascular de extremidades, etc. Essas doenças geralmente são geradas pelo sedentarismo, o estresse, o tabagismo, o envelhecimento, a história familiar, a raça, o gênero, a alimentação e os fatores dietéticos.

O elevado consumo de álcool, a ingestão diária de grande quantidade de sal e excesso de peso podem contribuir para o diagnóstico do hipertenso. O sal faz o que o organismo necessite de mais líquido para o equílíbrio da concentração de nutrientes no sangue, com esse acúmulo é aguá além do normal é o que resulta no almento da pressão arterial.Além de sobrecarregar os rins, faz com que o organismo necessite de uma maior quantidade de água pra igualar a concentração do sangue ocasionando a hipertensão.

No Brasil cerca de 20 porcento da população possui a doença. Essas pessoas geralmente são consideradas obesas ou possuem idade igual ou maior que 40 anos.



Exercícios aeróbios de baixa e moderada intensidade realizados por um período de 20 até 60 minutos entre 3 à 5 vezes por semana, promovem os melhores resultados. Procurar fazer uma caminhada, nadar correr ou andar de biscicleta são ótimas atividades. A utilização de pesos, isoladamente, não é recomendado como única forma de terapia, mas a combinação de aeróbios e musculação traz grandes benefícios, é recomendável que o limite de carga seja metade do suportável, mas sempre com orientações médicas.

Com a atividade física, há um aumento da redistribuição do fluxo sanguíneo melhorando sua circulação levando oxigênio e nutrientes para todo o corpo, principalmente para os músculos que, em atividade, necessitam de mais oxigênio, fazendo com que o sangue passe a percorrer todo o corpo.

É importante ressaltar que evitar o stress também é um meio de combater a doença e o exercício físico pode ajudar a combatê-lo. O treino com pesos ajuda no emagrecimento, aumenta os níveis de força e massa muscular, melhorando a auto-estima e o perfil psicológico.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Maioria dos profissionais brasileiros usam a voz como instrumento de trabalho - (saúde ocupacional - Mirian)

Segundo especialistas, maior parte das patologias relacionadas ao mau uso da voz têm cura se identificadas e tratadas inicialmente.

Cantores, atores, professores, radialistas, vendedores e telefonistas são profissões que têm em comum o uso da "voz profissional". De acordo com informações veiculadas pela Academia Brasileira de Laringologia e Voz, 70% da população ativa no Brasil têm na voz o instrumento de trabalho e cerca de 30% normalmente apresentam algum tipo de lesão nas cordas vocais.

O aparecimento de pigarro frequente, rouquidão, cansaço ao falar, dores na garganta e falta de ar são alguns sintomas que indicam que a voz está sendo usada em condições desfavoráveis. "Comecei a perceber que estava fazendo mais força do que o habitual para falar. Mas, só procurei o médico quando a dor aumentou. Descobri que estava com uma fenda nas cordas vocais. Atualmente fui afastada das atividades, por meio de uma licença médica, para realizar o tratamento", conta Adriana Maria, operadora de telemarketing.

De acordo com a fonoaudióloga Drª Eliana Melo, a saúde da voz está diretamente ligada à alimentação."Deve-se evitar comidas condimentadas, tomar chá, café, chocolate e derivados do leite antes do trabalho. Ao longo da atividade, é aconselhável beber água em temperatura ambiente e de forma gradativa. Além disso, não se deve esquecer que é muito importante manter um período de repouso vocal após o trabalho", explica a médica.

Ao surgimento dos sintomas, o médico otorrinolaringologista e o fonoaudiólogo devem ser procurados. " O otorrino fará o exame e medicará o paciente, enfim, ele irá analisar o órgão fonador. Já o fonoaudiólogo complementará o tratamento ao tratar das alterações que ocorreram na voz e na audição. Esse médico irá cuidar da parte acústica da voz. Se esses médicos não forem procurados logo após o surgimento dos sintomas, com o tempo, poderá ocorrer o aparecimento de nódulos, fendas, cistos e, em grau mais elevado, o câncer de laringe", explica Drª Eliane.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

O caminho das pedras da comida a quilo - Ed. Alimentação - Ana



Seja no dia a dia ou só no fim de semana, volta e meia vamos a um restaurante a quilo. A uns, o sistema parece mais democrático (tanto que o pãozinho francês, por lei, passou a ser vendido a quilo em todo o Brasil). A outros, o que encanta é a variedade: afinal, onde mais se pode comer um bom prato com lasanha, sushi, e feijoada ao mesmo tempo?

Exageros à parte, elaboramos um guia com as dicas da nutricionista Angela L. Sadcovitz, professora do Departamento de Nutrição Aplicada da UERJ, sobre como manter uma alimentação saudável e equilibrada nos restaurantes a quilo.

A Santa Trindade

Evite ficar muito tempo sem comer. Faça, no mínimo, 3 refeições diárias, onde o almoço deve ser aquela de maior valor calórico, mas procure não concentrar excessos em uma única refeição. Aproveite a diversidade desses restaurantes para elaborar um cardápio mais variado.

Escapando das "ciladas"

Molhos e frituras são um recurso dos restaurantes a quilo para tornar a comida literalmente mais pesada. Conseqüentemente, ela também fica mais gordurosa e condimentada, sendo que a condimentação industrializada não é nada saudável. Carboidratos gordurosos e nutricionalmente pobres, como a batata frita e a farofa, também são um truque, pois são alimentos que saem barato para o restaurante - e caros para a sua saúde.

Dando uma de espertinho

Muita gente quando vai a um restaurante a quilo gosta de encher o prato de carne para "sair no lucro". Pura besteira: o maior lucro para o seu corpo é uma refeição diversificada que atenda às suas necessidades nutricionais. Um prato só de picanha, por exemplo, além de muita gordura, não fornecerá quantidades suficientes de carboidratos, vitaminas, fibras, etc.

De olho na apresentação

Quanto mais cedo você chegar, mais fresca a comida estará. Desconfie do que estiver em temperatura ambiente: as saladas devem ser sempre refrigeradas e a comida quente deve ser mantida quente. Isso evita a proliferação de bactérias que estragam a comida. Caso haja dúvidas sobre a higiene, é bom evitar folhas e vegetais crus, dando preferência aos alimentos cozidos.

Sugestão de almoço

Afinal, os restaurantes a quilo podem favorecer uma alimentação saudável, basta saber escolher o que colocar no prato. Lembre-se que o segredo é manter a comida o mais simples possível: em vez de arroz à piamontesa , arroz branco. Em vez de medalhão ao molho madeira, filé de peixe grelhado. E assim por diante. Para as saladas, a dica também é se render ao básico: vinagre, azeite e limão em vez de molhos à base de maionese.

Carne (ou outra fonte de proteína), de preferência grelhada ou cozida, evitando ao máximo molhos (principalmente os cremosos) e frituras.

O acompanhamento pode ser composto por vegetais crus ou cozidos, evitando muitos complementos (cremes, croutons, sal, etc), uma fonte de carboidratos como arroz, batata ou massa (mesma coisa: evitando frituras, molhos, etc) e leguminosas como feijão ou lentilha por exemplo.

E, finalmente, para a sobremesa, nada melhor que frutas.

Matéria Delineador - Mat 02 (Thais I.)

Meninas... a entrevista sobre lipo babou e não tinha conseguido nesses dias entrar em contato com a gerente que ia me conceder a entrevista. Mas, consegui uma em um salão que conheço sobre maquiagem do inverno. Acho que ficou legal, tb... Beijos!

Olhos cada vez mais intensos para esquentar a estação
Item indispensável neste inverno, o delineador conquista de vez seu espaço

Começou lá nos confins da história com Cleópatra, na verdade. Depois, nos anos 60, com Brigitte Bardot e mais recentemente com a cantora britânica Amy Winehouse e seus rebeldes olhões em estilo bem rock; no Brasil, Débora Falabella Taís Araújo e Paola Oliveira intensificarem o look delineado retrô com olhos de boneca.

O delineador é objeto de desejo e é encontrado nos estojos de maquiagem da maioria das brasileiras. Mas não é apenas aplicar o delineador e pronto, não. Existe toda uma técnica para chegar ao visual desejado.

Para o maquiador Marcelo Santos, do salão Mãos de Fada explica que “se o traço do delineador for fino e delicado deixa o olhar mais profundo. Os de gatinho levantam a expressão. Já os traços mais grossos chamam a atenção para área delineada. Enfim, é um item que pode ser adaptado ao estilo de cada pessoa”, explica. Mas, muito cuidado! É necessário ter mão firme e aplicar rente aos cílios para evitar borrões e contornos disformes. Para facilitar a aplicação, já existem várias versões no mercado: de caneta, líquido, em pó e até mesmo outros artefatos de maquiagem que podem assumir o look , como o lápis.

“Quem não tem muita prática e tende a tremer, pode começar com o lápis, mas é necessário passar duas ou mais camadas, pois a cor não é lá muito reluzente. No líquido, a cor é mais forte e mais charmosa, mas borra com muita facilidade, tem que esperar secar bem. A caneta tem a ponta mais grossa, não tem como fazer traço fino com ela”, explica Marcelo.

As cores básicas como preto e marrom estão em alta, mas tem também aquelas mais saidinhas que preferem diversificar tons e ousar em roxo, rosa-choque e azul. Depois de aplicado, é só caprichar no visual com uma boa jaqueta e botas cano longo.

Como obter um visual de delineador estilo Amy Winehouse

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Pai solteiro - Editoria família - Daniele B



A paternidade vista pelo ângulo de homens que se viram para criar sozinho os filhos

Durante a maior parte da história da humanidade cuidar, ensinar, vestir, alimentar, dar banho, trocar fraldas foi tarefa quase que exclusiva da mãe. A guinada na história foi sendo realizada aos poucos (como acontece com a grande maioria das revoluções) e, de algumas décadas para cá, assim que passou o cheiro de queimado dos sutiãs na praça pública e as mulheres conquistaram o mercado de trabalho, muitos homens se voltarão para o cuidado dos filhos, até por uma questão de praticidade. Muitas vezes a mulher ganha mais que o marido. Nada mais pragmático que os dois trocarem de “papel” e se voltarem para antes o que era uma tarefa eminentemente feminina: cuidar dos filhos.
Mas se a adaptação com as tarefas domésticas leva um tempo, imagina que esse homem perca a esposa ou seja abandonado por ela e fique sozinho para cuidar da criançada. Complicou? E muito. Para fazer essa matéria, tivemos de procurar um bocado por um homem que cuidasse sozinho do filho. E olha que demorou para achar.
Mãe solteira é mais comum. Agora pai solteiro é mais raro. Não é pior ou melhor, somente mais raro.

“A minha maior preocupação é com a formação dos meus filhos”

Ulisses Gomes, 28, solteiro, cientista social, têm uma família distinta. Pai de três filhos pequenos com três mães diferentes, Ulisses encarna bem esse novo pai que quer participar de todo o processo de criação de seus filhos.
Da relação com o mais novo, o único que vive com ele, o pai hoje solteiro tira a experiência de ter de leva-lo para a escola, colocar na cama, levar ao médico. Com os outros dois, que moram na casas das mães, Ulisses não abre mão de tomar todas as decisões que julga importante para a criação dos meninos, principalmente no que diz respeito a Educação e condutas. Televisão, por exemplo, só é liberado depois de uma análise para saber se o programa é adequado para a idade das crianças (o mais velho têm 6, o do meio 5 seguido pelo mais novo, 4).
O depoimento do Ulisses na integra você ouve aqui.
Se desdobrar
Daniel Erasmo, do Amazonas, é um pai solteiro que divide as benções e agruras dessa condição com quem tiver interesse em seu blog.
O mais interessante em seu relato é o fato de que ele é uma pai de duas meninas que precisa ser ao mesmo tempo o pai e a mãe e tentar preencher um espaço deixado vazio pela mãe, já que as crianças cresceram sem a presença de uma mulher em casa.
Criar um filho sozinho é dificil, sendo mãe ou pai solteiro. Sentir falta de compartilhar as responsabilidades e ter de, realmente, se desdobrar para cuidar de tarefas que antes eram feitas pela mãe é uma das questões mais dificéis enfrentadas por esses pais. Mas também há bônus, muitos bônus.
Construir uma relação sólida com os filhos, se realizar e gostar de estar perto.
E o que é importante, como momentos como esses, se enternizam.
Para saber mais:
Pai - Guia de sobrevivência
Clube do bebê - Direito da Família

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Setor bancário é o primeiro da lista em casos de tendinite - Mirian

A tendinite é uma das maiores preocupações do Ministério da Previdência e um dos principais alvos da Medicina do Trabalho.

Segundo dados do Ministério da Previdência Social, no Brasil, os bancos estão em primeiro do ranking de registros de tendinite. Entre 2000 e 2005, o governo pagou R$ 981,4 milhões em auxílio-doença para cerca de 25 mil bancários afastados por motivo de doenças relacionadas a Lesões por Esforço Repititivo (LER).

Dores progressivas ao realizar certos movimentos, inchaço, coloração avermelhada na pele e sensação de calor são os sintomas que caracterizam a tendinite, que por sua vez, é definida como uma inflamação nos tendões. Essa anomalia faz parte de uma categoria de doenças relacionadas ao trabalho denominada LER. Atualmente, essa sigla foi substituída por DORT (Distúrbios Osteomoleculares Relacionados ao Trabalho).

A tendinite não é adquirida necessariamente no trabalho, mas em função do processo de automatização das atividades corporativas, tornou-se uma importante doença ocupacional. "Excessivas jornadas de trabalho, realização de movimentos repetitivos, ausência de pausas para descanso ao longo da atividade, falta de equipamentos adequados, exigência de rapidez má postura e clima de pressão são fatores determinantes para que um trabalhador contraia essa doença", explica a Fisioterapeuta Cristiane Corrêa.

É importante que a empresa ofereça ao trabalhador terapias ocupacionais, como a ginástica laboral, por exemplo, e postos de trabalho adequados às suas características físicas a fim evitar a adoção de posturas corporais incorretas. No entanto, a responsabilidade maior é a do próprio profissional. "Em função da tensão e do stress, eu acabava não prestando atenção na minha postura e na maneira de digitar. Além disso, dificilmente ia à laboral.Com isso, acabei contraindo tendinite. Hoje faço Fisioterapia e também aprendi a reeducar a minha postura", conta Priscila Santos, operadora de Teleatendimento.

De acordo com a natureza da lesão, o médico ortopedista indicará diferentes formas de tratamento que poderão ir da indicação de antiinflamatórios até a imobilização do membro afetado. Depois disto, o Fisioterapeuta vai trabalhar o fortalecimento muscular do paciente. "A tendinite pode se tornar crônica se não for tratada a tempo. O tratamento é muito eficaz quando realizado na fase inicial da doença", explica Cristiane Corrêa.

Comida Viva (Ed. Alimentação - Ana Oliveira)

Que cada estação traz uma nova dieta, não é novidade. As novas tendências na alimentação já consideraram a sopa de repolho a solução das barriguinhas proeminentes para, alguns verões depois, substitui-la pelo mundo das carnes de South Beach. Mas a bossa agora vem das hortas: é a comida viva.

Não, não se trata de comer o bichinho da alface ou de sair mordendo as vacas no pasto! A comida viva é uma vertente do vegetarianismo onde o alimento ingerido não é cozido e, além disso, prioriza a ingestão de brotos e sementes germinadas. Laticínios, glúten, sal e açúcar também estão proibidos, além das carnes, claro. Mas isso não significa que a comida se resume a saladas: há muitos pratos quentes, e desde que a temperatura não ultrapasse 40°, está tudo bem! Os vegetais também podem ser desidratados, à baixas temperaturas e bem lentamente. Além disso, muitos sucos, sobremesas, e sopas completam um cardápio variado.

Os adeptos da comida viva acreditam que os alimentos dessa dieta possuam uma concentração nutricional maior que a "comida normal". De acordo com David Jubb, o neurofisiologista australiano que é o "pai" da life food , os alimentos perdem enzimas essenciais durante o cozimento. Já as sementes e grãos germinados, liberam grande quantidade de enzimas. Diz ainda que os alimentos industrializados tornam o sangue mais ácido, e quanto mais alcalino este for, melhor é para a saúde.

A alimentação viva, porém, está longe de ser um consenso e muitos nutricionistas discordam da funcionalidade e dos fundamentos dessa dieta. Concordam, no entanto, que de fato os grãos e sementes germinados são alimentos saudáveis e podem desempenhar papel importante nas dietas vegetarianas. A transição, no entanto, para a alimentação viva deve ser feita aos poucos, substituindo-se alguns alimentos no início, para que o corpo e os hábitos possam se adaptar.

Outro aspecto que os adeptos da alimentação viva valorizam são as vantagens ecológicas de se comer alimentos naturais, crus, frescos e orgânicos. A indústria alimentícia é uma conhecida vilã da poluição e, além disso, a alimentação viva reduziria o gasto de água para o cultivo, o esgotamento do solo e o desmatamento, pois assim não se produziria alimentos "desnecessários" em escala industrial, sem mencionar os produtos de origem animal.

Como tática comercial, a comida viva não tem se provado muito eficaz, pelo menos no Brasil. Um dos motivos é o modismo: todos querem experimentar para logo depois esquecer. Outra razão é que os adeptos preferem cultivar e preparar sua comida em casa, evitando o gasto de energia e assegurando o frescor e o preparo adequado. No Rio de Janeiro, o Universo Orgânico , no Leblon, se autoproclama o único restaurante de comida viva do Brasil. Ou, pelo menos, o único em atividade. Comandado pela chef Tiana Rodrigues, fica na Rua Conde de Bernadote, 26, loja 105/106.

Saiba mais:
Vídeo: Daryll Hannah explica em seu programa tudo sobre comida viva (inglês)